Jovens de escola pública brilham em jogos estudantis do Estado de Goiás

Por: Cleilson Donato

Colaboração de Crislourrany Camelo e João Paulo Brito

Mesmo chegando à final, infelizmente o título não veio. Porém, para os atletas do cedom, a maior premiação foi terem brilhado na competição. A equipe é composta por atletas já conhecidos, dentre eles Elisson de 16 anos. Morador do Jardim Ingá, o atleta foi considerado o melhor jogador do time. Isso porque foi artilheiro com 11 gols marcados ao total, entre eles um hat trick no primeiro jogo. Jogando como Ala, ele ressalta a felicidade mesmo sem o troféu. “ Muito feliz, porque não foi fácil. Tinha muitos jogadores com mais qualidade. Treinei bastante naquela semana, na minha mente eu só queria ser campeão! Não estava preocupado se seria melhor ou pior, mas fico feliz de ter sido considerado o melhor.”

Fruto de felicidade para direção e equipe técnica, Elisson estuda no colégio desde 2018, ano no qual teve sua primeira oportunidade de acrescentar o seu talento no time da escola.

Dentre os atletas do elenco, está Vitor Santana(16) atleta que possui bastante conhecimento no futebol. É conhecido por ter mostrado seu talento em várias bases que passou, dentre elas estão: Spinea - SE, Luziânia e Brasilís SP. Apaixonado por futebol, o jovem atleta brilha por onde passa. No time do cedom não foi diferente! Lá estava ele deixando seu gol na final. “A importância de representar o cedom foi muito boa, eu não estava ali por acaso, queria sair dali campeão e levar o troféu pra minha escola. “Quando fiz o gol foi um gesto de muita alegria, mas infelizmente não conseguimos sair campeões.” Relata o estudante no seu primeiro ano jogando a competição representando o colégio cedom. Para ele, dedicação dentro de campo, seriedade e vontade, faltaram para o grito de campeões. Porém a torcida não deixou de apoiar.

Exemplo disso foi o Miguel Júnior de 17 anos. Apaixonado pelo esporte, o estudante infelizmente não ajudou dentro de campo por uma lesão que teve dias antes, na arquibancada torcida pra sua escola sair campeã, não faltou. Pra ele, os jogos estudantis é importante para aqueles atletas que não tem chances em outros lugares, mas conseguem aquela pequena chance no campeonato.

Falando em lugar, lá estava ele, Kauã Alves de 15 anos. Primeiro ano como estudante do colégio, o atleta que passou por alguns times de vários lugares, como Paraíba, Santa Catarina e base no Jardim Ingá, estreiou com chave de ouro no time do colégio, deixou aquele golzinho pra confiança do treinador em poder utilizá-lo em outras competições. “Fiquei feliz por ter tido essa oportunidade de jogar por essa escola.” Relata Kauã. Marcar um gol logo na sua estreia, teve uma inspiração. Sua mãe, gol dedicado para quem sempre apoiou seu futebol.

Não faltou apoio, principalmente para o José de 17 anos. Jogador do time desde a inauguração do colégio em 2018, o estudante sabia muito bem o significado daquilo pra ele. Saindo do campo com o rosto cheio de lágrimas, apoio vindo de seus colegas, não faltou. Pra ele, chegar até a final já foi uma grande vitória. Por ser o mais velho do time, foi usado como referência e inspiração para os outros jogadores do elenco. “Conversei com alguns, cheguei e orientei. Aquele icentivo antes do jogo.” Conta José. Talento é somente um das milhares qualidades que esses atletas possuem.